Como uma doutrina pode ser, ao mesmo tempo, ciência, filosofia e religião? A ciência espírita é o fundamento e, a partir da interpretação dos resultados de pesquisa, resultou a filosofia espírita, na qual surgem conclusões morais que levaram à religião espírita, formando o tríplice aspecto. A filosofia espírita se define como o eixo de um novo ciclo da evolução humana, tratando o resultado de todo o processo histórico do pensamento ou da razão.
Com lucidez, aponta alguns dos equívocos mais graves e as deturpações doutrinárias mais comprometedoras, cometidos contra os postulados básicos do Espiritismo. Faz um alerta quanto à responsabilidade de cada espírita perante a unidade doutrinária, asseverando que não se pode fazer concessões de nenhum tipo. O tempo urge, no sentido de os verdadeiros espíritas procurarem explicar a todos, crédulos e incrédulos, cultos e incultos, os conceitos e verdadeiros objetivos do Espiritismo. Um verdadeiro farol, a iluminar os caminhos para todos quantos navegam no oceano da Doutrina Espírita.
Com base na ciência, legislação atual e nas obras espíritas aborda os importantes temas. Enfoca os aspectos médicos, legais, éticos e a visão à luz da Doutrina Espírita. A legislação atual alterou o procedimento das doações. A lei exige atitude ativa da família para a doação de órgãos e tecidos, sendo importante o conhecimento do tema para uma decisão consciente em relação ao indivíduo que pode ter seus órgãos utilizados após a morte. A opção - doar ou não doar órgãos e tecidos - afeta diretamente os campos da consciência humana na sua interação com o meio social. Devemos considerar se somos ou não doadores de órgãos e, tomando a decisão de doar, dar orientação aos familiares ainda em vida. Este procedimento é essencial para que a particular decisão de doar não encontre, na recusa dos familiares, um obstáculo a este ato de caridade.